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Esta é Letícia Mota.


Letícia hoje tem 23 anos, mora em Itabaiana, Sergipe. Foi diagnosticada com ataxia de Friedreich aos 16 anos. É cadeirante desde os 12 anos, e tem sintomas da ataxia (cardiopatia) desde os 4 anos de idade, quando começou a apresentar dificuldade de equilíbrio e cair muito. Aos 5, quase 6, foi diagnosticada com cardiomiopatia, e ficou algumas semanas internada num hospital de Aracaju. Foi um grande susto.


Letícia costuma dizer que é “quase nutricionista", pois já fez todas as matérias e estágios, mas ainda precisa terminar o TCC para se graduar.


É estudiosa, corajosa e inteligente. Há um ano a Amália Maranhão viu um aviso da UNFPA (Fundo de Populações das Nações Unidas) da ONU, para treinamento em Liderança de jovens com deficiência. A Amália divulgou no grupo de jovens com AF e vários se candidataram. A Letícia foi a única aprovada no grupo em que a Amália fez a divulgação. Passou duas semanas em Brasilia em treinamento e adorou, voltou com um belo certificado! Dentre os jovens selecionados para ir a Brasília, ela era a única cadeirante.


Hoje, dia 29 de maio, para nosso imenso orgulho e alegria, a Letícia Mota foi eleita delegada na Conferência Livre de Condições Crônicas Não Transmissíveis com 65% dos votos! Ela vai representar os pacientes com ataxias  e outras doenças raras na Conferência Nacional em Brasília, juntamente com a Cíntia Fonseca e o Rodrigo Mansil.


Nossos agradecimentos e felicitações para a Letícia, por quem nos sentimos muito bem representados.

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