Ataxia:
SCA1 (Ataxia Espinocerebelar Tipo 1)
GENES RELACIONADOS:
ATXN1
TIPO DE MUTAÇÃO:
ATXN1 -> Mutação por expansão CAG
LOCALIZAÇÃO:
Cromossoma 6 (6p22.3)
HERANÇA:
Autossômica Dominante
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
16/03/2025 por Márcio Galvão
Conteúdo gerado com apoio de IA Generativa, revisado pelo autor.
Ficha SCA1
1. SOBRE A SCA1
A Ataxia Espinocerebelar Tipo 1 (Spinocerebellar Ataxia Type 1 – SCA1) é uma doença rara do sistema nervoso central, grave, neurodegenerativa e de caráter hereditário. A patogênese da SCA1 está associada a mutações no gene ATXN1, localizado no cromossomo 6 (6p22.3), que resultam em alterações na síntese da proteína ataxina-1. A proteína ataxina-1 desempenha um papel crucial na regulação transcricional e no processamento de RNA, particularmente em neurônios do cerebelo. Ela atua no núcleo celular, interagindo com outras proteínas e complexos envolvidos na expressão gênica.
Quando ocorre uma mutação no gene ATXN1 (uma expansão anormal de repetições CAG), a proteína ataxina-1 resultante tem sua estrutura alterada, contendo uma cadeia alongada de glutaminas (polyQ). Estas proteínas mal formadas tendem a se acumular no núcleo das células, formando agregados tóxicos que levam à disfunção e morte de células nervosas. Em particular, as células de Purkinje no vermis posterior são impactados de forma mais significativa (comparativamente, com outras áreas do cerebelo). Estas células são essenciais para o controle motor. A perda neuronal cumulativa com o passar do tempo resulta em atrofia cerebelar e sintomas típicos da ataxia, como perda de coordenação motora [1].
Crédito de Imagem: Diagrama gerado pelo autor com apoio de Inteligência Artificial.

2. SINTOMAS TÍPICOS
Os sintomas experimentados na SCA1 e sua severidade podem variar de pessoa para pessoa, mesmo dentro de uma mesma família. A relação seguinte é apenas uma referência.
Sintomas iniciais
Os primeiros sintomas da SCA1 são normalmente a falta de coordenação manual e problemas com o equilíbrio ao caminhar, dado que a ataxia cerebelar afeta tanto a coordenação motora grossa (marcha) quanto a fina (escrita, manipulação de objetos). Estudos destacam dismetria (erro no alcance de objetos) e disdiadococinesia (dificuldade em movimentos rápidos alternados) como sinais precoces. A dificuldade na escrita (habilidades motoras finas) é causada pela degeneração das células de Purkinje, que comprometem o controle motor fino.
Progressão da doença
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Na medida em que a SCA1 progride ao longo de vários anos, pode ocorrer a degeneração de núcleos cerebelares e tronco encefálico, levando a fala arrastada (disartria atáxica) e dificuldade de deglutição (disfagia).
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Em alguns casos, a neuropatia periférica (perda de sensações e reflexos nos pés ou pernas) pode ser uma possível manifestação tardia. Pode ocorrer a redução de reflexos e sensibilidade vibratória, principalmente em estágios avançados.
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Espasticidade e rigidez muscular também podem se manifestar, embora sejam sintomas menos típicos na SCA1, que é predominantemente hipotônica (tônus muscular reduzido). Espasticidade é mais comum em outras SCAs (como a SCA3).
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Distúrbios oculares (sobretudo nistagno. A diplopia é menos relevante na SCA1, comparativamente com a SCA3).
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Comprometimentos cognitivos leves a moderados (com déficits em funções executivas e memória) podem se manifestar, mas não são predominantes na SCA1.
Patologia e aspectos clínicos
Para uma relação mais técnica dos sintomas e aspectos clínicos usuais da SCA1 consultar referências [2, 3, 9].
3. IDADE DOS SINTOMAS
O início dos sintomas (onset) da SCA1 geralmente ocorre na vida adulta precoce, entre 30 e 40 anos, em média. No entanto, casos de manifestação pediátrica (na infância/adolescência) ou em adultos mais velhos (acima dos 50 anos) também são descritos. Assim, a SCA1 pode se manifestar em diferentes faixas etárias, embora a apresentação clássica seja na fase adulta [2]. O portal Neuromuscular [3] indica a faixa entre 4 e 74 anos de idade, com média em torno da quarta década de vida.
Em casos pediátricos, associados a expansões CAG muito longas (>70 repetições), os sintomas são mais graves e progridem rapidamente. Ver 4. Antecipação.
4. ANTECIPAÇÃO
A expansão instável de repetições CAG no gene ATXN1 pode levar ao surgimento mais precoce em descendentes, especialmente em transmissão paterna (devido à maior instabilidade meiótica no esperma). Na ataxia SCA1 pode ocorrer uma antecipação de até 10 anos no surgimento dos sintomas de uma geração para a próxima [10].
Casos pediátricos de SCA1 podem ocorrer mais são raros, e estão associados a expansões CAG muito longas (>70 repetições) e apresentam sintomas graves, como epilepsia e regressão motora acelerada (Rivaud-Péchoux, S. et al. (1998). Severe infantile phenotype of spinocerebellar ataxia type 1. Neurology). Ver Nota a seguir.
Nota: De um modo geral, se a quantidade de repetições CAG na mutação genética é maior, os sintomas tendem a surgir mais cedo (Ver 5. Herança) e talvez com maior severidade. Mas isso é "em média", não é uma verdade absoluta para todos os pacientes individualmente. Existem outros fatores além da quantidade de repetições CAG que podem interferir na idade do aparecimento dos sintomas, na sua severidade e na velocidade de progressão da doença, como fatores genéticos (talvez a pessoa tenha outras características genéticas que a protejam de certos problemas) e fatores ambientais (qualidade de vida, nível de estresse, alimentação etc.).
5. HERANÇA
A SCA1 é uma doença com herança autossômica dominante. Isto significa que indivíduos de ambos os sexos têm a mesma probabilidade de herdar uma cópia (alelo) do gene com mutação e se tornarem portadores da mutação. Um filho de uma pessoa com SCA1 tem uma probabilidade de 50% de herdar uma cópia do gene alterado (considerando que apenas um dos pais é portador da mutação, ou seja, a mãe ou o pai biológico).
Observe que é possível que uma pessoa herde uma variante de um gene e não desenvolva a doença (não apresente sintomas), pois pode herdar uma mutação pequena em uma faixa intermediária que tenha baixa penetrância, Porém, quando a mutação herdada está em uma faixa considerada patológica (alta penetrância), a doença vai se manifestar em algum momento da vida.
Faixas de expansão CAG para a SCA1
Os limites de repetições CAG para dignóstico genético da SCA1 são indicados abaixo:
Cada indivíduo possui duas cópias do gene ATXN1, herdadas dos pais. Um alelo pode ter, por exemplo, 14 repetições CAG interrompidas por códons CAT, o que é normal e não causa doença. Já um alelo com 72 repetições CAG puras (sem interrupções) é patogênico e leva ao desenvolvimento da SCA1.
Critérios genéticos para SCA1:
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Normal (não patogênico): 6–44 CAGs com interrupções CAT (as repetições CAG podem ser interrompidas por 1–3 códons CAT, que estabilizam a sequência, impedindo expansão meiótica).
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Faixa de risco (intermediária): 35–44 CAGs sem interrupções CAT (esses alelos têm risco de expansão para a faixa patogênica durante a transmissão hereditária, especialmente em transmissão paterna).
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Patogênico: ≥ 45 repetições CAG puras, isto é, sem interrupções CAT, resultam em penetrância completa. Indivíduos com ≥45 CAGs sempre desenvolvem a doença em algum momento da vida.
Nota - Os limites de repetições CAG para diagóstico da SCA1 variam entre estudos. Por exemplo, as fontes [3] e [5] indicam faixas ligeiramente diferentes. Observar que as faixas de repetições CAG podem ou não ser patogênicas dependendo de existirem interrupções CAT (códon de leucina) no gene ATXN1. Mais precisamente, as interrupções por códons CAT dentro do segmento CAG repetitivo funcionam como “âncoras” que estabilizam a sequência e evitam a expansão meiótica. Alelos normais contêm essas interrupções, o que explica que mesmo repetições relativamente longas (até 44 CAGs) não sejam patogênicas se apresentarem os códons interrompidos.
Nota: "Autossômica" significa que o gene está localizado em qualquer cromossoma com exceção dos cromossomas sexuais X e Y. Os genes, assim como os cromossomas, normalmente existem em pares (temos um par de cada gene, uma cópia do gene é herdada da mãe, outra do pai). "Dominante" significa que apenas uma cópia do gene responsável (um alelo) herdada do pai ou da mãe é suficiente para transmitir uma característica física (como a presença de covinhas nas bochechas), ou uma doença genética (como as ataxia hereditárias) de uma geração (pais) para a seguinte (filhos).
Fonte da imagem: MedlinePlus, U.S. National Library of Medicine.

6. PREVALÊNCIA
Estudos epidemiológicos sugerem que a SCA1 tem uma prevalência na ordem de 1 a 2 casos por 100.000 habitantes, embora esses números possam variar conforme a população estudada, fatores étnicos, localização geográfica e metodologias dos estudos. Por exemplo, aplicando essa prevalência à população dos Estados Unidos (cerca de 330 milhões de pessoas), teríamos algo em torno de 3.300 a 6.600 casos.
As seguintes informações sobre a prevalência da SCA1 também estão disponíveis [3]:
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Cerca de 10% das SCAs no mundo
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Maior frequência na África do Sul (41%)
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Também comum no Japão, Índia, Itália e Austrália
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Não muito comum em Portugal, Brazil e no Japão Central
É importante notar que essas variações na prevalência da SCA1 podem estar relacionadas a fatores como efeitos fundadores, migrações históricas e características genéticas específicas de cada população.
7. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A ataxia SCA1 é uma das "doenças poliglutamínicas" (PolyQ). Ocorre quando o alelo (cópia) do gene ATXN1 herdado de um dos pais contém uma mutação com uma quantidade anormal de repetições de trinucleotídios CAG (Citosina, Adenina, Guanina), que codificam o aminoácido glutamina (Q) na proteína criada pelo gene. Isso faz com que a proteína codificada pelo gene mutante tenha uma conformação anormal, com uma repetição excessiva de glutaminas. Esta proteína anormal tem a tendência de se acumular e formar agregados especialmente nos núcleos nas células nervosas (neurônios).
A natureza tem mecanismos de proteção para fazer uma "faxina" nas células e quebrar proteínas "problemáticas" ou "desnecessárias" que sejam encontradas. Porém, por algum motivo, estes mecanismos não funcionam bem com estes agregados de poliglutamina, que são insolúveis pelos métodos naturais. Assim, as proteínas defeituosas se tornam tóxicas e podem causar disfunções em processos celulares vitais como a autofagia, a transcrição de DNA, o transporte axonal e a homeostase de proteínas, causando a degeneração e a morte dos neurônios do cerebelo (e de outras células do sistema nervoso). Em função desta perda neuronal surgem os sintomas da ataxia.
Notas adicionais sobre desordens PolyQ: (Adaptadas de "Pathogenesis of SCA3 and implications for other polyglutamine diseases". Hayley S. McLoughlin et al, 2020).
1. Atualmente, são conhecidas nove desordens PolyQ, incluindo a Doença de Huntington (HD), a Atrofia Dentato-Rubro-Palido-Luisiana (DRPLA), a Atrofia Muscular Bulboespinhal (SBMA), e seis tipos diferentes de ataxias espinocerebelares (SCAs), incluindo a SCA1, SCA2, SCA3, SCA6, SCA7 e SCA17. Todas estas doenças decorrem de repetições CAG expandidas nas regiões codificantes de seus respectivos genes, e compartilham outras características comuns. Por exemplo, todas as doenças PolyQ têm herança autossômica dominante (com exceção da SBMA, que é relacionada ao X), afetam principalmente o SNC (Sistema Nervoso Central), embora nervos periféricos e músculos também possam ser afetados, e têm evolução progressiva ao longo de anos. Além disso, em todas as doenças PolyQ existe uma correlação inversa entre o tamanho da mutação (quantidade de repetições CAG) e a idade de início de surgimento (onset) dos sintomas e sua severidade, podendo ocorrer o fenômeno da antecipação como já mencionado.
2. Nas doenças PolyQ as proteínas mal formadas com excesso de glutaminas (repetições CAG) tentem a se aglomerar formando agregados principalmente nos núcleos dos neurônios, embora também possam ocorrer agregados no citosol (citoplasma) e mesmo agregados distais em axônios. O significado destes aglomerados de proteínas no núcleo das células ainda não é totalmente claro, mas há uma hipótese de que inicialmente este processo seria benéfico (neuroprotetivo), mas com o tempo se torna tóxico (patogênico) para as células nervosas, causando o sequestro de proteínas essenciais para as funções celulares como fatores de transcrição, além de danos nas mitocôndrias, no sistema chaperone (conjunto de proteínas que auxiliam no correto dobramento de outras proteínas), e também no sistema UPS (Ubiquitina Proteassoma) que regula a degradação de proteínas indesejadas ou danificadas, além de prejudicar o processo de autofagia que é parte do mecanismo de "controle de qualidade" de proteínas em nível celular. O reparo de DNA danificado no núcleo das células também pode ser impactado. Todos estes problemas afetam o funcionamento normal dos neurônios, e podem causar a sua morte (perda neuronal).
3. Além dos neurônios outros tipos de células como as células gliais (astrócitos, microglia e oligodendrócitos) podem desempenhar um papel importante na patogênese das ataxias espinocerebelares e outras doenças PolyQ. Por exemplo, já se sabe que células gliais (glia de Berman) desempenham um papel relevante no processo degenerativo que ocorre na ataxia SCA7, e as mudanças já observadas em células gliais em modelos animais na ataxia SCA1 e na Doença de Huntington bem pode ser uma característica comum em outras doenças PolyQ.
Diagnóstico - O diagnóstico da SCA1 pode ser feito com teste genético molecular (exame de DNA) para detectar "Expansões CAG anormais e interrupções CAA no gene ATXN1", sendo recomendado sobretudo se já houver alguém na família com diagnóstico fechado (histórico familiar positivo para SCA1). Antes da solicitação de testes genéticos, o neurologista tipicamente faz exames clínicos neurológicos para análise de sintomas, reflexos, anormalidades oculares, avaliação de histórico familiar etc. e é normal que solicite exames de imagem para verificar se há atrofia cerebelar e da ponte por exemplo.
Nota: Embora o diagnóstico por teste genético possa ser difícil, demorado e caro, ele é importante, pois permite um melhor aconselhamento genético para os familiares (risco de transmissão da mutação para futuras gerações na família), um melhor manejo da doença, que estará bem determinada, e também possibilita a participação do paciente em ensaios clínicos para medicamentos para ataxias específicas.
8. TERAPIAS E MEDICAMENTOS EM TESTE PARA ESTA ATAXIA
Ver Pipeline de Tratamentos da NAF para a SCA1
Veja também o webinar da NAF "Research and Treatment Development for SCA1", Dr. James Orengo [8]
Sobre as terapias genéticas ASO
Saiba mais - Snapshot: O que é um oligonucleotídeo antisenso (ASO/AON)? NAF SCASource.
9. TRATAMENTOS
A ataxia SCA1 ainda não tem cura, mas é possível tratar sintomas visando melhor qualidade de vida e fornecer apoio contínuo ao paciente. É importante que os pacientes com SCA1 sejam acompanhados por um neurologista e uma equipe médica multidisciplinar e especializada, com a inclusão gradual de novos profissionais de saúde na medida em que seja necessário em função dos sintomas (geneticista, neuro oftalmologista, fisioterapeuta neurofuncional, fisioterapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, nutricionista etc.),
Seguem algumas recomendações gerais para o manejo de sintomas na SCA1.
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Muitos sintomas de ataxia podem ser tratados com medicamentos devidamente prescritos. Todos os medicamentos têm efeitos colaterais e devem ser receitados por médicos.
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Fisioterapia neurofuncional é altamente recomendada, bem como exercícios (sobretudo bicicleta ergométrica) e outras atividades físicas regulares (Yoga, Pilates, hidroginástica etc.) dentro das possibilidades de cada um.
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Para reduzir o risco de quedas em função das dificuldades de equilíbrio ao caminhar pode-se adotar bengalas, andadores ou cadeira de rodas, dependendo do estágio da doença.
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Fisioterapia ocupacional e algumas adaptações em casa e nos hábitos diários podem ajudar (por exemplo. instalar barras de apoio nos corredores e banheiros, cadeira para banho, luzes para iluminação noturna, reposicionar os móveis para facilitar a mobilidade, remover tapetes para não tropeçar, utilizar copos com tampa e canudo, calçados com sola antiderrapante e fáceis de calçar etc.).
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Descansar sempre que necessário, e é importante ter um sono noturno de boa qualidade. No caso de dificuldades para dormir, consultar o médico, pois há medicamentos que podem ajudar (por exemplo, óleo de Canabidiol).
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Manter uma alimentação saudável e com boa hidratação.
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O consumo de alguns suplementos (ex. Coenzima Q10) e vitaminas (D, B12 etc.) pode ser recomendado para alguns pacientes. Consultar o médico para avaliar a necessidade - não consumir vitaminas e suplementos alimentares sem supervisão médica.
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Convém controlar o peso para evitar dificuldades ainda maiores na mobilidade.
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Para a diplopia (visão dupla) causada por ataxia é recomendável o uso de óculos com lentes de prisma. No caso de Nistagmo, há medicamentos que podem ajudar. Consultar o neurooftalmologista no caso de aparecimento destes sintomas.
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Para a disartria causada pela ataxia, se tal sintoma se manifestar, recomenda-se terapia especializada de fala (fonoaudiologia). Dependendo do estágio pode-se avaliar o uso de dispositivos de assistência para a comunicação (disponíveis para smartphone, computador, iPad etc.).
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Para a disfagia, caso ocorra em estágios mais avançados da doença, também se recomenda fortemente a consulta ao fonoaudiologista - há exercícios que podem ajudar na deglutição, reduzindo o risco de engasgos que possam causar pneumonia aspiratória.
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Evitar (tanto quanto possível) o estresse, que em geral piora os sintomas da ataxia.
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Se necessário, há medicações para o manejo da ansiedade e da depressão. Procurar o médico para avaliar as alternativas mais adequadas.
Nota! Alguns pacientes com ataxias cerebelares diversas relatam benefícios e melhoria de sintomas de ataxia após sessões de neuromodulação ou estimulação cerebelar não invasiva, por exemplo, a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS), ou estimulação magnética transcraniana (TMS) com fisioterapeutas certificados. Observar que embora já esteja sendo comercializada esta terapia ainda não foi aprovada pela FDA nos Estados Unidos (ou pela ANVISA no Brasil) para tratamento de ataxias (ou seja, trata-se de tratamento experimental e sem garantias).
Veja informações sobre medicamentos para sintomas de ataxias.
Veja informações sobre tratamentos e cuidados para os pacientes.
Veja informações para quem tem diagnóstico recente.
Veja informações sobre Grupos de Suporte para pacientes e cuidadores.
10. REFERÊNCIAS
As referências abaixo englobam fontes acadêmicas e de organizações especializadas que embasaram as informações desta ficha técnica, incluindo artigos revisados por pares, repositórios genéticos – OMIM, resumos de literatura – GeneReviews, e materiais informativos de fundações de ataxia. Para mais informações, consulte a lista de Referências do ataxia.info.
Ref #1
Fonte:
NAF (National Ataxia Foundation)
Copyright © National Ataxia Foundation
Idioma:
Inglês
Data:
Revised 11/2018
Ref #2
Fonte:
GARD - Genetic and Rare Diseases Information Center.
Copyright © National Center for Advancing Translational Sciences - National Institutes of Health (NIH).
Idioma:
Inglês
Data:
Last Updated: January 2024
Ref #3
Fonte:
NEUROMUSCULAR DISEASE CENTER (Alan Pestronk, MD)
Washington University, St. Louis, MO - USA
Idioma:
Inglês
Data:
Last Updated: Please see https://neuromuscular.wustl.edu/rev.htm
Ref #4
Fonte:
Dr. Marija Cvetanovic
YouTube - Copyright © National Ataxia Foundation (NAF)
Idioma:
Inglês
Data:
Nov 7, 2023
Ref #5
Fonte:
Puneet Opal, MD, PhD and Tetsuo Ashizawa, MD
Copyright © GeneReviews. GeneReviews ® is a registered trademark of the University of Washington, Seattle.
Idioma:
Inglês
Data:
Last Update: February 2, 2023
Ref #6
Fonte:
OMIM ® - An Online Catalog of Human Genes and Genetic Disorders.
Copyright © Johns Hopkins University.
Idioma:
Inglês
Data:
Edit History: alopez : 11/29/2023
Ref #7
Fonte:
Presented by: Dr. Sharan Srinivasan
YouTube - Copyright © National Ataxia Foundation (NAF)
Idioma:
Inglês. É possível habilitar legendas e configurar tradução automática das legendas para outros idiomas.
Data:
May 8, 2023
Ref #8
Fonte:
Presented by: Dr. James Orengo
YouTube - Copyright © National Ataxia Foundation (NAF)
Idioma:
Inglês. É possível habilitar legendas e configurar tradução automática das legendas para outros idiomas.
Data:
May 25, 2023
Ref #9
Fonte:
Tetsuo Ashizawa et al
Copyright © PubMed Central
Idioma:
Inglês.
Data:
Nov 13, 2013
Ref #10
Fonte:
Huda Y Zoghbi, Harry T Orr
Copyright © PubMed Central
Idioma:
Inglês.
Data:
Mar 20, 2009