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ATAXIA:
SCA7 (Ataxia espinocerebelar tipo 7)

GENES RELACIONADOS: 

ATXN7

TIPO DE MUTAÇÃO:

ATXN7 -> Mutação por expansão CAG

FONTE:

NAF SCA7 Fact Sheet  e outras fontes indicadas

LOCALIZAÇÃO:

Gene localizado no cromossoma 3 (3p14.1)

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:

19/09/2023 por Márcio Galvão

Ficha SCA7

1. SOBRE A SCA7

A ataxia espinocerebelar tipo 7 (Spinocerebellar Ataxia type 7 - SCA7) é um dos tipos de ataxias dentro de um grupo de doenças hereditárias do sistema nervoso central. Assim como várias outras ataxias hereditárias, a SCA7 é o resultado de defeitos (mutações) genéticas que levam ao comprometimento de fibras nervosas específicas que carregam mensagens do e para o cérebro, resultando em degeneração do cerebelo (o centro de coordenação do cérebro). Além de afetar neurônios do cerebelo e eventualmente outras partes do sistema nervoso central, na SCA7 também ocorre tipicamente a degeneração progressiva das células nervosas da retina (ver 2. Sintomas Típicos).

Antes de existirem testes genéticos moleculares para diagnóstico, quando ainda não existia uma forma precisa de distinguir entre os diferentes tipos de ataxias espinocerebelares, esta ataxia era chamada de Ataxia Cerebelar Autossômica Dominante Tipo 2 (ADCA Tipo 2) e Ataxia com Retinose Pigmentar (degeneração da retina). Atualmente, é referenciada como "ataxia espinocerebelar tipo 7" ou SCA7.

 

A SCA7 é uma doença progressiva, causada por mutação no gene ATXN7. Resumidamente, uma mutação faz com que a proteína ataxina-7 codificada pelo gene seja mal formada, contendo repetições anormais de nucleotídeos CAG ("glutaminas") e assim tornando-se tóxica para as células nervosas. É uma das chamadas "doenças PolyQ". Ver 7. Informações Adicionais.

​Fonte: GeneReviews - Spinocerebellar Ataxia Type 7 

2. SINTOMAS TÍPICOS

A SCA7 difere da maioria das outras formas de ataxia espinocerebelar no sentido de que ocorrem alguns problemas visuais específicos além dos sintomas típicos de ataxia. Observar que nem todos os sintomas estão presentes em todos os pacientes, e que quando um sintoma aparece, pode ser leve, moderado ou de maior gravidade

Sintomas de ataxia que podem se manifestar na SCA7, que são comuns em outras formas de SCA (ataxias espinocerebelares):

  • Problemas de equilíbrio, dificuldades de marcha e coordenação motora

  • Visão dupla (diplopia), movimentos oculares anormais

  • Fala arrastada (disartria), dificuldades em engolir (disfagia).

  • Rigidez muscular.

  • Problemas no controle da bexiga (por exemplo, incontinência ou escapes) e intestinos (por exemplo, constipação), relacionados com o comprometimento de neurônios da medula espinhal (e por este motivo as ataxias SCA são espinocerebelares (espino = espinhal), e não apenas ataxias cerebelares puras).

Sintomas visuais característicos da ataxia SCA7 (não presentes em outras SCAs):

  • Causados por degeneração da retina (também pode ser chamada de "distrofia da retina", ou "distrofia dos cones e bastonetes").  Nos pacientes sintomáticos com SCA7, a retina e o nervo óptico se desenvolvem normalmente, mas com o tempo começam a se degenerar e param de funcionar corretamente. 

  • A consequência é a visão reduzida, que não pode ser corrigida com óculos (pois o problema não está nos músculos dos olhos, e sim nos nervos que conduzem as informações visuais para o cérebro). Com o tempo, pode ocorrer a cegueira. 

  • A visão pode ser melhor na região periférica e pior na região central (escotoma, uma mancha escura no centro da visão).

  • Pacientes com SCA7 também podem ter dificuldades de enxergar em luz muito brilhante e ter problemas na visão em cores (em particular, distinção entre o azul e o amarelo).

  • Este processo de degeneração da retina e nervo óptico ocorre em paralelo e de forma mais ou menos independente dos sintomas motores de ataxia listados acima. Por exemplo, alguns indivíduos podem ter sintomas leves de ataxia, e sintomas mais severos de perda visual.

Os sintomas visuais afetam quase todos os pacientes de SCA7 e são inicialmente moderados, mas progridem com o tempo. No início da doença, a retina pode parece normal (em exames oftalmológicos), embora já não esteja funcionando adequadamente. Isso pode confundir os oftalmologistas, que podem inclusive dizer ao paciente que "não entendem o motivo do paciente não estar enxergando melhor". Por este motivo é recomendável aos pacientes com diagnóstico de SCA7 consultar um neurooftalmologista (de preferência com experiência em ataxias) ou um especialista em problemas da retina para fazer exames mais específicos (por exemplo, OCT - Tomografia de Coerência Optica). Ver Figuras 1 e 2 abaixo.

 

Muitos pacientes com SCA7 chegam ao estágio de "cegueira legal" pelo critério "20/200" - quando a visão corrigida do melhor dos olhos é de 20/200 ou menos, isto é, a pessoa consegue enxergar a 20 pés (6 metros) o que uma pessoa com visão normal enxergaria a uma distância de 200 pés (60 metros). Isso obviamente cria diversos impedimentos para o paciente (por exemplo, não pode mais dirigir).

 

Em geral, os sintomas visuais precedem os sintomas motores típicos da ataxia.

 

Fonte: All About SCA7, NAF webinar. Dr. Dr. Ali Hamedani

ficha SCA7 FIG 1.png

Figura 1 - Retina normal e de paciente com SCA7. A mancha clara é o nervo óptico.

ficha SCA7 FIG 2.png

Figura 2 - Exame OCT normal e de paciente  com SCA7. 

3. A IDADE DOS SINTOMAS

Sinais iniciais da SCA7 em geral aparecem no final da adolescência ou por volta dos 20 anos, mas a idade do aparecimento dos sintomas pode variar desde poucos meses de idade até mais de 60 anos, dependendo do número de repetições CAG (ver Nota). De modo geral, quanto mais cedo os sintomas aparecem, mais rápido a doença progride. Por exemplo, quando os sintomas aparecem na infância, a perda da visão pode ocorrer em poucos anos. Já quando os primeiros sintomas aparecem na adolescência a perda da visão pode demorar 10 anos, e quando os sintomas aparecem mais tarde na vida, a doença progride de forma mais lenta, e com menor severidade. 

Nota: Existe correlação entre o número de repetições CAG no gene ATXN7 e os primeiros sintomas que se manifestam.

  • O surgimento de sintomas na infância (antecipação) está associado com a existência de mais de 100 repetições CAG no gene ATXN7.

  • O surgimento de sintomas na adolescência ou em adultos jovens (menos que 30 anos) está associado com a faixa entre 60 e 100 repetições CAG, e a manifestação inicial (primeiro sintoma) é relacionada com problemas visuais.

  • Já no caso de menos de 59 repetições CAG a idade de surgimento dos sintomas é em geral após os 30 anos, e as manifestações iniciais são de sintomas cerebelares (dificuldades de equilíbrio e coodenação etc.), que precedem as manifestações visuais. 

  • Apesar da taxa de progressão variar, em geral todos os indivíduos com SCA7 com o tempo tendem a desenvolver disartria.

  • Com o avanço da doença, muitos indivíduos tendem a desenvolver disfagia e perda severa dos controles motores além das dificuldades visuais, ficando acamados, 

​Fonte: GeneReviews - Spinocerebellar Ataxia Type 7 

4. PODE OCORRER ANTECIPAÇÃO?

Sim, na SCA7 a antecipação é bastante presente. A quantidade de repetições CAG tende a aumentar de uma geração para a próxima. Isso explica a antecipação que se vê em famílias com SCA7, que é a mais instável de todas as doenças causadas por expansões CAG anormais. A antecipação em uma família pode ser tão dramática que uma criança pode ser diagnosticada com SCA7 anos antes de um dos pais (ou mesmo um dos avós!) com repetições CAG patogênicas, mas menores, se tornem sintomáticos. Ou seja, os filhos podem ser diagnosticados com a doença antes mesmo que o pais saibam que eles próprios têm a doença. No caso da SCA7, não foram reportadas reduções (contrações) no número de repetições CAG de uma geração para a próxima. 

Fonte: GeneReviews - Spinocerebellar Ataxia Type 7 

5. HERANÇA

A SCA7 é uma doença autossômica dominante. Isto significa que indivíduos de ambos os sexos têm a mesma probabilidade de herdar o gene e se tornarem portadores da mutação. Um filho de uma pessoa com SCA7 tem uma probabilidade de 50% de herdar o gene alterado (considerando que apenas um dos pais é portador da mutação).

​Observar que "herdar o gene alterado e ser portador da mutação genética" não é a mesma coisa que "vai desenvolver a doença". É possível que uma pessoa herde uma variante patogênica de um gene e não desenvolva a doença (não apresente sintomas), pois pode herdar uma mutação que tenha baixa penetrância, mas em geral, acima de uma certa faixa que é considerada patológica (alta penetrância), os filhos que herdam um gene dominante vão desenvolver a doença, que em certos casos poderá apresentar sintomas mais cedo e ser mais severa do que nos pais, progredindo mais rapidamente (ver 4. Antecipação).  

Faixas de expansão CAG para a SCA7

​Cada pessoa tem duas cópias do gene ATXN7, uma herdada da mãe, e outra do pai. Um alelo pode ter por exemplo 14 repetições CAG, o que é normal e não provoca doença, enquanto o outro alelo (a outra cópia do mesmo gene) pode ter por exemplo, 72 repetições - e neste caso a pessoa vai desenvolver a doença mais cedo ou mais tarde.

​Os limites de repetições CAG para dignóstico genético da SCA7 são indicados abaixo:

  • Faixa Normal: De 4 até 33 repetições CAG (a pessoa não desenvolve a doença).

  • Faixa Intermediária: De 34 até 35 repetições (penetrância variável, pode apresentar sintomas ou não).

  • Faixa com SCA7:  36 ou mais repetições CAG (penetrância de 100%, a pessoa vai desenvolver sintomas da SCA7).

Fonte: All About SCA7, NAF webinar. Dr. Dr. Ali Hamedani

Nota: A fonte GeneReviews (Albert R La Spada, MD, PhD) indica as seguintes faixas:

  • Faixa Normal - 7 até 27 repetições CAG (não desenvolve a doença)

  • Faixa Intermediária - 28 até 36 repetições CAG (penetrância variável, pode manifestar a doença ou não). 

  • Faixa com SCA7: 37 ou mais repetições (penetrância 100%, paciente vai desenvolver a doença).

Fonte: GeneReviews - Spinocerebellar Ataxia Type 7 

O portal Neuromuscular indica faixas ligeiramente diferentes:

  • Normal (não desenvolve a doença): 4 até 27 repetições CAG. O valor mais comum é 10 repetições.

  • Faixa intermediária ("Mutante Normal"): De 28 até 36 repetições. Não produz sintomas, mas pode se expandir aleatoriamente para a faixa patogênica que causa a doença, especialmente com transmissão paterna. 

  • Faixas onde a doença se manifesta com certeza: De 37 até > 200 repetições CAG

Nota: A transmissão paternal (quando o filho herda o gene mutante do pai) em geral produz um número maior de repetições CAG.

Fonte: Neuromuscular -> SCA7

Nota: "Autossômica" significa que o gene está localizado em qualquer cromossoma com exceção dos cromossomas sexuais X e Y. Os genes, assim como os cromossomas, normalmente existem em pares (temos um par de cada gene, uma cópia do gene é herdada da mãe, outra do pai).  "Dominante" significa que apenas uma cópia do gene responsável (um alelo) herdada do pai ou da mãe é suficiente para transmitir uma característica física (como a cor dos olhos), ou uma doença genética (como as ataxia hereditárias) de uma geração (pais) para a seguinte (filhos). "Mutação" é um termo antigo que ainda é utilizado para indicar uma "variante patogênica" de um gene (isto é, uma variação que pode causar o aparecimento de doenças genéticas.

Fonte: GARD (Genetic and Rare Diseases Information Center) 

6. PREVALÊNCIA

A SCA7 é menos comum que outras formas de ataxia espinocerebelar, ocorrendo em menos de uma pessoa por 100,000. Alguns estudos mostram que os casos de SCA7 representam cerca de 2% de todas as SCAs. A SCA7 ocorre predominantemente em dois grupos populacionais raciais: Europeus do norte e africanos. De fato, a SCA7 é a única doença de repetições de expansão (com exceção da Doença tipo Huntington 2 (HDL2)), que tem um número significativo de indivíduos de ancestralidade africana afetados. Por esta razão, uma fração substancial de indivíduos com SCA7 nos Estados Unidos têm descendência africana. No mundo, a SCA7 ocorre na América do Norte, na Europa, na Eurasia, na Austrália, na África do Sul e na América do Sul.

Fonte: GeneReviews - Spinocerebellar Ataxia Type 7

As seguintes informações sobre a prevalência da SCA7 também estão disponíveis (ver Fonte):

  • De 3% a 5% no mundo das SCAs reportadas são do tipo SCA7

  • Mais comum na África do Sul, Suécia, Finlândia e México

Fonte: Neuromuscular -> SCA7

7. INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A ataxia SCA7 é uma das "doenças poliglutamínicas" (PolyQ). Ocorre quando o alelo (cópia) do gene ATXN7 herdado de um dos pais contém uma mutação com uma quantidade anormal de repetições de trinucleotídios CAG (Citosina, Adenina, Guanina), que codificam o aminoácido glutamina (Q) na proteína criada pelo gene (no caso, a proteína ataxina-7).  As proteínas mal formadas contendo estas repetições exageradas de glutaminas (poliglutaminas) tendem a se acumular nos neurônios, formando agregados.

 

A natureza tem mecanismos de proteção para fazer uma "faxina" nas células e quebrar proteínas "problemáticas" ou "desnecessárias" que sejam encontradas. Porém, por algum motivo, estes mecanismos não funcionam bem com estes agregados de poliglutamina, que são insolúveis pelos métodos naturais, e assim as proteínas defeituosas se tornam tóxicas e podem causar degeneração e morte dos neurônios do cerebelo (e de outras células do sistema nervoso), e em função desta perda neuronal surgem os sintomas da ataxia.

Nota! Estudos recentes sugerem que danos ao DNA estão diretamente relacionados com a perda neuronal (morte de neurônios) na ataxia SCA7.  Pesquisadores descobriram que por um lado, a mutação da proteína ataxina-7 (expressa pelo gene ATXN7) é suficiente para produzir danos ao DNA das células nervosas, e que por outro lado, alguns dos processos naturais de reparo de DNA não funcionam bem por causa da proteína mutante na SCA7. Para mais informações ver artigo SCASource em 10. Referências.

8. TERAPIAS E MEDICAMENTOS EM TESTES PARA ESTA ATAXIA

Ver Pipeline de Tratamentos da NAF para a SCA7

Natural History of Spinocerebellar Ataxia Type 7 (SCA7) - ClinicalTrials.gov ID NCT02741440

Está em andamento nos Estados Unidos desde 2016 um Estudo de História Natural para a SCA7, e em maio de 2023 foi aberto recrutamento de mais pacientes com 12 anos ou mais. A previsão de término é Dezembro de 2028. Durante este período os pacientes serão monitorados de perto pelos pesquisadores. O objetivo é coletar dados sobre os problemas neurológicos e de visão que podem ocorrer na SCA7. Os pesquisadores querem entender quais são as mudanças que ocorrem nos olhos e no cérebro de pacientes com SCA7, e como é a progressão da doença. Estas informações são extremamente valiosas para o manejo da doença e para a pesquisa de terapias e medicamentos para a SCA7.  O principal investigador é a Dra. Laryssa A Huryn do National Eye Institute (NEI). O estudo está sendo realizado em Maryland, USA. 

9. TRATAMENTOS

A ataxia SCA7 ainda não tem cura, mas é possível tratar a maioria de seus sintomas.

Para os sintomas de ataxia,

  • Fisioterapia neurofuncional, exercícios (sobretudo bicicleta ergométrica) e outras atividades físicas regulares (Yoga, Pilates, hidroginástica etc.) são recomendados (dentro das possibilidades de cada um).

  • Para reduzir o risco de quedas em função das dificuldades de equilíbrio ao caminhar pode-se adotar bengalas, andadores ou cadeira de rodas, dependendo do estágio da doença. 

  • Fisioterapia ocupacional e algumas adaptações em casa e nos hábitos diários podem ajudar (ex. instalar barras de apoio nos corredores e banheiros, cadeira para banho, luzes para iluminação noturna, reposicionar os móveis para facilitar a mobilidade, remover tapetes para não tropeçar, utilizar copos com tampa e canudo, calçados com sola antiderrapante e fáceis de calçar etc.). 

  • Descansar sempre que necessário, e é importante ter um sono noturno de boa qualidade. No caso de dificuldades para dormir, consultar o médico, pois há medicamentos que podem ajudar (por exemplo, óleo de Canabidiol).

  • Manter uma alimentação saudável e com boa hidratação.

  • Suplementos e vitaminas podem ser recomendados (consultar o médico para avaliar a necessidade - não consumir vitaminas e suplementos sem supervisão médica).

  • Convém controlar o peso para evitar dificuldades ainda maiores na mobilidade. 

  • Para a disartria, se tal sintoma se manifestar, recomenda-se terapia especializada de fala (fonoaudiologia). Dependendo do estágio pode-se avaliar o uso de dispositivos de assistência para a comunicação (disponíveis para smartphone, computador, iPad etc.). 

  • Para a disfagia, caso ocorra em estágios mais avançados da doença, também se recomenda consulta ao fonoaudiologista - há exercícios que podem ajudar na deglutição, reduzindo o risco de engasgos que possam causar pneumonia aspiratória. 

  • Evitar (tanto quanto possível) o estresse, que em geral piora os sintomas da ataxia.

  • Se necessário, há medicações para o manejo da ansiedade e da depressão. Procurar o médico para avaliar as alternativas mais adequadas.

Para os sintomas visuais,

  • Consultar o neurooftalmologista ou especialista em retina para acompanhamento anual de sintomas visuais causados pela SCA7. Apesar de ainda não existir cura (ainda) para os problemas visuais criados pela SCA7, é importante monitorar outros sintomas visuais que podem ser tratáveis (por exemplo, cataratas, glaucoma etc.). O neurooftalmologista também pode prescrever reforço de algumas vitaminas que têm efeito neuroprotetor. 

  • Optometristas especializados em ajudar pacientes com baixa visão também podem dar boas orientações para melhoria da qualidade de vida. 

  • Existe a opção para os pacientes com SCA7 de frequentar grupos de suporte para deficientes visuais, onde poderão tirar dúvidas e trocar experiências para o manejo das dificuldades visuais no dia-a-dia. 

  • Dispositivos (hardware e software) de auxílio para deficientes visuais também podem ajudar (aplicativos com modelos de inteligência artificial que convertem texto em voz por exemplo, para leitura e narração automática de textos, e também fazem conversão de voz para texto), 

  • Outros recursos como cães guia e aprendizado de linguagem de escrita tátil (Braille). 

É importante para os pacientes com ataxias em geral, e com SCA7 em particular, que se mantenham atualizados sobre as pesquisas em andamento, e tentem participar de ensaios clínicos se tiverem oportunidade. Há em andamento algumas pesquisas em terapia genética que são promissoras, e estas pesquisas são realizadas tanto por pesquisadores interessados em curas para a ataxia SCA7 (no domínio da neurologia), como também no campo da oftalmologia em geral, onde estão inclusive um pouco mais avançadas (já existem algumas terapias genéticas para alguns tipos de doenças da retina). Para  medicamentos e estudos específicos para a SCA7 em testes no momento visando aprovação da FDA ver Seção 8 -TERAPIAS E MEDICAMENTOS EM TESTES.

Veja informações sobre tratamentos e cuidados para os pacientes.
Veja informações para quem tem diagnóstico recente
Veja informações sobre Grupos de Suporte para pacientes e cuidadores.

10. REFERÊNCIAS (para saber mais sobre SCA7...)

Artigo:

Autor/site:

Idioma:

Data:

SCASource article.  Written By Dr. Hannah K Shorrock. Edited by Dr. Celeste Suart

Inglês

Last Updated: September 15, 2023

Artigo:

Autor/site:

Idioma:

Data:

GARD - Genetic and Rare Diseases Information Center

Inglês

Last Updated: February 2023

Artigo:

Autor/site:

Idioma:

Data:

Albert R La Spada

Inglês

Last Update: July 23, 2020

Vídeos

Vídeo:

Autor/site:

NAF (National Ataxia Foundation) - Dr. Ali Hamedani 

Idioma:

Inglês. É possível habilitar legendas e configurar tradução automática das legendas para português.

Data:

Sep 6, 2023

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